Gig Economy ou economia freelancer se tornou uma tendência mundial na era digital, principalmente com o crescimento das empresas da chamada “nova economia”, que fazem cair por terra a lógica de negócios mais tradicionais. Basta olharmos para a forma como a Uber, o iFood e o Airbnb abocanharam grande parte dos consumidores destes mercados e deixaram muitas companhias a ver navios no mundo todo.

Essas empresas implementaram conceitos de negócios impensáveis e que se tornaram sucesso porque, além de inovadores, atendiam melhor, mais rápido e a um custo menor (sem perder a qualidade) os desejos e as necessidades dos consumidores. O interessante é que as insatisfações dos clientes dos setores citados acima: transporte, alimentação e turismo eram gritantes, mas as tradicionais companhias não conseguiam pensar fora da caixa.

Em 2014, por exemplo, quando a Uber chegou ao Brasil, ter um carro com motorista te esperando na porta da sua casa era para ricos. Sem falar no serviço caríssimo que as cooperativas de taxi ofereciam. Hoje, qualquer pessoa pode utilizar um aplicativo de transporte com motorista e ainda fazer uma cotação para saber qual oferece o melhor valor para determinada corrida.

O iFood também não só inovou como revolucionou o mercado de delivery de comida. Lançado em 2011, em apenas seis meses, o aplicativo reunia cardápios de 650 restaurantes em São Paulo. E não demorou nadinha para a plataforma ganhar a América Latina. Além de agilizar o lado do consumidor na hora de pedir uma refeição, seja ela qual for e a qualquer hora (24h), o app é gratuito e atende vários bolsos. Você pode pedir um simples hambúrguer com batata frita ou um prato sofisticado de um dos melhores restaurantes da sua cidade.

Olhando hoje de fora, o que o iFood fez parece simples: delivery de comida, mas eles não só compreenderam as necessidades dos consumidores (antes era quase impossível, por exemplo, pedir qualquer tipo de comida no meio da noite) como realizaram desejos. Quem nunca teve vontade de comer um macarrão a carbonara, um petit gateau etc, mas olhou para o relógio e viu que já estava tudo fechado. Ou por trabalhar longe de tudo, só tinha a opção de comer no “refeitório” da empresa.

O Airbnb também foi além e tem realizado muitos sonhos no setor de turismo. Hoje você encontra mais opções para se hospedar em qualquer lugar do mundo, a preços que cabem no seu bolso. Depender de uma agência de turismo e de seus hotéis credenciados para realizar uma viagem é coisa do passado. E o melhor é que aluguel de temporada virou um negócio super rentável para quem tem, por exemplo, uma casa de campo ou de praia que nunca usa – antes um elefante branco – e agora uma fonte de renda.

Gig Economy: uma excelente fonte de renda

No Brasil, a Gig Economy é uma excelente saída para quem está desempregado ou quer empreender. Afinal, “um bico”, além de te ajudar a pagar as contas mensais, pode ser uma bela oportunidade para você se livrar do trabalho convencional.

O importante é você olhar para o setor de seu interesse como um empreendedor. Vários motoristas particulares, que trabalhavam para servir uma família ou uma empresa, por exemplo, largaram seus empregos e foram prestar serviços para a Uber, assim que a plataforma surgiu. Muitos deles nem carro próprio tinham e hoje têm 2 ou 3 carros rodando na rua por conta própria. Isso é entender qual é o seu negócio, que neste caso é transportar pessoas e não se limitar a ser motorista. Leia a matéria Qual é o seu negócio?

Atualmente, um bom exercício para ganhar dinheiro é  ficar atento às oportunidades infinitas de trabalho no mundo virtual. Empresas da chamada nova economia precisam cada vez mais de prestadores de serviços e você pode embarcar nessa para aumentar sua renda ou livrar-se de vez do trabalho tradicional, se esse for o seu sonho.

Portanto, pense nas suas habilidades (o que você faz de melhor ou o que te dá prazer no trabalho) e acredite no seu poder de inovar. Boas ideias ganham asas em poucos meses, pois estão focadas no consumidor e não no produto. Pesquise vários ramos de atividades do seu interesse e veja como você poderia melhorar a vida daqueles clientes no atendimento online. Se coloque no lugar do consumidor e uma janela se abrirá.

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Fale com a autora via Linkedlin: Christine Salomão